28 de nov. de 2007
Ambiente é Poesia, Ciência e Alegria
Desejo contribuir aqui com novas formas de aprender ensinando, compartilhando, transmitindo, conscientizando sobre o ambiente. Então,encarnando a junção Mestre- Aprendiz busco compreender - A Ecopedagogia e a Pedagogia da Terra -.
Com este objetivo pedi a alguns homens luminosos, um pensamento poético que defina essa nova possibilidade de educar compreendendo a integração com o ambiente .
Invoquei as palavras de Paulo Freire.
Ele retornando no tempo e buscando nas suas lembranças infantis disse:
"Os "textos", as "palavras", as "letras" daquele contexto se encarnavam no canto dos pássaros, o da sanhaçu, o do olha-pro-caminho-quem-vem, o do bem-te-vi, o do sabia; na dança das copas das árvores sopradas por fortes ventanias que anunciavam tempestades, trovões, relâmpagos; as águas da chuva brincando de geografia: inventando lagos, ilhas, rios, riachos.
Os "textos", as "palavras", as "letras" daquele contexto se encarnavam também no assobio do vento, nas nuvens do céu, nas suas cores, nos seus movimentos; na cor das folhagens, na forma das folhas, no cheiro das flores das rosas, dos jasmins, no corpo das árvores, na casca dos frutos."
Invoquei Henfil que recitou:
" Se não houver frutos
Valeu a beleza das flores
Se não houver flores
Valeu a beleza das folhas
Se não houver folhas
Valeu a intenção da semente"
Invoquei o Professor Felippe Serpa que declarou:
"Reconheço hoje que a infinitude esta presente em cada um de nos, enquanto potencia, o que nos possibilita sermos iguais e, ao mesmo tempo, a finitude expressa-se em cada um de nós, enquanto acontecimento, o que nos faz singulares e únicos".
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